Direitos do Trabalhador

Auxílio emergencial 2021: CAIXA vai fazer novo pagamento NESTA quarta, 06

A semana do auxílio emergencial começou a todo vapor. Após realizar três liberações desde a última segunda-feira, 04 de outubro, a CAIXA seguirá com os pagamentos nesta quarta-feira, 06 de outubro. O novo lote faz parte da liberação de saques da 6ª parcela do benefício. Após completar os depósitos nas contas sociais, o banco agora efetuará a liberação do saque em espécie.

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Nesta quarta-feira, 06 de outubro, o banco vai liberar o benefício em espécie para os trabalhadores informais inscritos no auxílio via site ou CadÚnico e que são nascidos em abril. O depósito para esse grupo de trabalhadores aconteceu no dia 24 de setembro.

Veja, abaixo, o calendário da 6ª parcela do auxílio emergencial para o público geral:

Mês de nascimento

Data do pagamento

Saques e transferências

Janeiro

21 de setembro

4 de outubro

Fevereiro

22 de setembro

5 de outubro

Março

23 de setembro

5 de outubro

Abril

24 de setembro

6 de outubro

Maio

25 de setembro

8 de outubro

Junho

26 de setembro

11 de outubro

Julho

28 de setembro

13 de outubro

Agosto

29 de setembro

14 de outubro

Setembro

30 de setembro

15 de outubro

Outubro

1º de outubro

18 de outubro

Novembro

2 de outubro

19 de outubro

Dezembro

3 de outubro

19 de outubro

 

É importante lembrar que os trabalhadores podem esclarecer as dúvidas pela central telefônica 111 da Caixa, que funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, existem informações no site da Caixa Econômica Federal. Também é possível consultar a página do auxílio no site da Caixa ou a página de consulta do auxílio no site do Ministério da Cidadania.

Auxílio emergencial e mais uma prorrogação do benefício

A 7ª parcela do auxílio emergencial será, até então, a última do benefício. Mas nos últimos dias, a possibilidade de mais uma prorrogação do benefício cresceu consideravelmente. Durante esta semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou que o benefício será prorrogado por mais tempo. A declaração foi dada em cerimônia no Palácio do Planalto e as informações são da Agência o Globo. Veja o que Guedes disse:

“O ministro Tarcísio (de Freitas, da Infraestrutura) vai vender mais 22 aeroportos. O ministro Rogério Marinho (do Desenvolvimento Regional) vai concluir as obras. O ministro João Roma vai estender o auxílio emergencial. Nós somos um time remando pelo Brasil”, disse Guedes.

E não é apenas o ministro Paulo Guedes. O presidente Jair Bolsonaro também está favorável a prorrogar o auxílio emergencial por mais tempo. Em discurso na Bahia, o presidente disse que o Brasil é um país rico e poderia “atender os mais necessitados por mais tempo”.

“Temos que trabalhar, sim, para atender a esses que ainda não retornaram ao mercado de trabalho. O Brasil é grande, o Brasil é próspero. Temos um país rico e podemos atender aos mais necessitados por mais algum tempo e pedimos a Deus que essa pandemia se vá logo embora e todos nós possamos voltar logo à normalidade”, declarou o presidente durante seu pronunciamento. 

Segundo informações da imprensa, já existem membros do Governo favoráveis a extensão do auxílio emergencial por mais seis meses. Caso isso aconteça, o programa acabaria entrando portanto no ano de 2022. E poderia chegar ainda mais próximo das eleições de 2022. A avaliação é que isso poderia ser bom para o governo do presidente Jair Bolsonaro.

Critérios de recebimento do auxílio emergencial

Caso aconteça mas uma prorrogação de 6 parcelas do auxílio emergencial, a CAIXA deverá exigir, para recebimento do benefício, alguns critérios necessários. Segundo o formato atual do programa assistencial, será necessário:

  • Possuir renda total do grupo familiar de até três salários mínimos (R$ 3.300);
  • Só será permitida o pagamento de uma cota por grupo familiar;
  • Ter mais de 18 anos;
  • Não possuir qualquer vínculo de emprego formal;
  • Não ter tido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 ou rendimentos isentos acima de R$ 40 mil e nem ser dono de bens de valor superior a R$ 300 mil no fim de 2019;
  • Estão excluídos os residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares;
  • Ficam de fora também as pessoas que receberam qualquer tipo de benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de transferência de renda do governo em 2020, com exceção do Bolsa Família e abono salarial.