Mais uma informação foi confirmada por Bolsonaro, que afirmou na última quinta-feira (25) que juntamente com o governo tem estudado a possibilidade de pagar R$ 250 em quatro parcelas (R$1 mil no total) para o auxílio emergencial 2021. O presidente também disse que o auxílio poderá voltar em março, porém não informou a data exata.
“Eu estive hoje com o [ministro da Economia] Paulo Guedes. A princípio, né, o que deve ser feito? A partir de março, por quatro meses, são 250 reais de auxílio emergencial. Então é isso que está sendo disponibilizado”, declarou Bolsonaro durante transmissão ao vivo em uma rede social.
Não é de hoje que está discussão vem acontecendo, mas, Bolsonaro chegou até dizer que o auxílio emergencial não era aposentadoria em janeiro. Já em fevereiro o presidente vem defendendo a volta do benefício e destacado que estudos estão sendo feitos.
A rodada do auxílio emergencial 2021 também é defendida pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O benefício se encerrou no final do ano passado e foi pago para para 65 milhões de pessoas. Até agora, o que se tem, são possibilidades, o novo programa deve ser anunciado só a partir do mês que vem.
Bolsonaro não informou qual a fonte que deve custear o auxílio emergencial 2021 durante a live, nem como o montante deve ser enquadrado no orçamento, tampouco falou sobre as metas fiscais.
Essa não é a primeira vez que o presidente fala sobre a retomada do programa assistencial, ele já tinha afirmado que deveriam ser até 4 parcelas, porém não havia informado o valor. Só vinha reafirmando que não seriam os R$ 600, pago na primeira rodada do programa.
O que se tem até agora é a PEC Emergencial, porém, pontos do texto tem recebido diversas críticas, principlamente por colocar fim ao percentual mínimo obirgatório para investimentos em saúde e educação.
Por outro lado, presidente disse que o auxílio emergencial 2021 está sendo conversado com a equipe econômica e com Lira e Pacheco. “Está sendo conversado ainda com, em especial, os presidentes da Câmara e do Senado. Porque a gente tem que ter certeza do que nós acertamos, vai ser em conjunto, não vai ser só eu e a equipe econômica, vai junto com o Legislativo também, [para que] na ponta da linha aquilo seja honrado por todos nós” finalizou Bolsonaro.
Bolsonaro também afirmou que o endividamento do governo está no limite, e espera que “economia pegue de vez, pegue para valer” com o auxílio emergencial 2021.