Em meados de maio, o Governo Federal liberou a segunda parcela do auxílio emergencial, pago no valor de R$600. No entanto, mesmo com a divulgação do calendário da segunda parte, o governo ainda não revelou quando será divulgado o calendário da terceira parcela.
Inicialmente, os pagamentos seriam feitos entre a última terça-feira (26) e sexta-feira (29), o que acabou não se concretizando.
No dia 15 de maio, a portaria publicada definiu todas as datas do calendário da segunda parcela para quem recebeu a primeira parcela até 30 de abril.
Os pagamentos começaram no dia 18 de maio para o primeiro grupo beneficiado, os cadastrados no Bolsa Família. No dia 20, os valores foram liberados para inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), site ou aplicativo.
Recentemente também foi liberado o calendário da primeira parcela para quem ainda não havia recebido os valores. O cronograma teve início no dia 19 de maio.
Na última terça-feira (26), foi divulgado que o governo brasileiro liberou mais R$ 28 bilhões para pagamento do auxílio emergencial. Agora, o total do gasto é de 152,6 bilhões.
Ainda na última terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória liberando mais R$ 28,7 bilhões para o auxílio de R$ 600. O valor é repassado ao Ministério da Cidadania, que organiza o benefício. A medida provisória também libera R$ 338 milhões para o Ministério da Saúde utilizar no Fundo Nacional de Saúde.
Na segunda-feira, 25 de maio, foi divulgado pela Caixa que 55,9 milhões de pessoas já receberam a primeira e segunda parcela do auxílio. Isso significa um custo de R$ 65,6 bilhões. De acordo com Pedro Guimarães, presidente da Caixa, o auxílio emergencial do governo deve ser pago para um total de 59 milhões de pessoas até semana que vem.
Em março, quando o governo anunciou o benefício, a expectativa era de que seria pago cerca de 15 a 20 milhões de brasileiros, com custo de R$ 15 bilhões. Porém, até o momento, pago a quase 60 milhões de brasileiros, o benefício teve o gasto triplo da projeção inicial. Após ser aprovado pelo Congresso, a projeção havia sido ampliada para 54 milhões de brasileiros, com custo de R$ 98 bilhões.
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