O retorno do auxílio emergencial com o valor de R$ 600 seria possível, de acordo com informações do ministro da Economia, Paulo Guedes. No entanto, para isso aconteça, seria necessário vender algumas empresas públicas, pois são as que geram gastos aos cofres da União.
Guedes disse que o país está financeiramente limitado, porém, cheio de possíveis medidas. “Observamos que é possível aumentar o valor, no entanto, tem que ser em bases sustentáveis. Se aumentar o valor sem por outro lado ter as fontes de recursos certas, o que pode acontecer é a superinflação ou a inflação de dois dígitos como era outrora”, falou o ministro.
Ademais, Guedes explicou que as consequências desse aumento traria uma onda de desemprego e impostos mais altos a população mais crente, como o aumento da inflação.
Em relação as novas condições do auxílio emergencial, os valores definidos serão variados, de R$ 150 a R$ 375. O benefício atenderá cerca de 46 milhões de pessoas com quatro parcelas em quatro meses, abril, maio, junho e julho respectivamente.
Guedes ainda ressaltou que durante o pagamento do auxílio, o governo pretende correr com a vacinação em massa contra a Covid-19, alegando que o retorno dos cidadãos ao trabalho com segurança será a salvação econômica do país.
O novo benefício terá três valores diferentes, o qual será julgado conforme a composição familiar. Veja a seguir quais grupos específicos receberão cada valor.
Vale ressaltar, que agora, somente um membro da família comtemplada receberá o benefício.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou que a a data de início do pagamento do novo auxílio emergencial. Segundo ele, durante a transmissão de sua live semanal, em suas redes sociais, o o pagamento do benefício começa no dia 4 ou 5 de abril.
O benefício será pago em quatro parcelas, com valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, de acordo com a composição familiar.
Em 2021, as regras para obtenção do benefício são mais rígidas do que em 2020, quando o auxílio pagou cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300, com parcelas de valores dobrados para as mulheres chefes de família.
“O governo federal manteve viva a economia no ano passado e, mais ainda, fez com que o país, assim como o mundo todo estava previsto ter um PIB negativo, com exceção da China, os demais países tiveram PIB negativo. E o Brasil foi o quarto que menos decresceu. Então, invariavelmente fruto de várias políticas do governo voltada para o emprego”, disse o presidente do executivo federal.