O calendário de pagamentos da segunda parcela do auxílio emergencial começou, na última segunda (18), para beneficiários do Bolsa Família com o número do NIS final 1.
Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, o movimento nas agências foi tranquilo, ao contrário do período durante o pagamento da primeira parcela. Guimarães atribui a melhora ao novo escalonamento de pagamentos.
Com intuito de evitar as longas filas do mês passado, o banco ampliou o cronograma de pagamentos, reduzindo o número de beneficiários por dia nas agências. Além de separar o pagamento pelo número do NIS, o calendário segue o mês de nascimento dos cadastrados no auxílio.
O presidente da Caixa informa que a previsão para os próximos dias são de aproximadamente 750 mil pessoas do Bolsa Família e mais 750 mil inscritos pelo aplicativo ou site por dia nas agências para o saque do auxílio emergencial.
Nesta terça (19), receberão os beneficiários do Bolsa Família com número NIS final 2 e os novos aprovados para o auxílio emergencial nascidos em janeiro. Já amanhã (20), começa a ser feito o depósito do recurso para beneficiários que não estão no Bolsa Família.
Mais de 60 milhões de trabalhadores já foram aprovados para receber as três parcelas de R$ 600 ou R$ 1.200. O triplo do que a estimava inicialmente o governo Bolsonaro. Em nota, a Caixa afirma que a prioridade do banco é manter o atendimento digital. “Dessa forma, reforça a orientação para que os recursos do auxílio sejam movimentados por meio do Caixa Tem a fim de evitar filas e aglomerações.”
O projeto altera uma lei de 1993, que trata da organização da assistência social no país. De acordo com o texto, durante o período de três meses será concedido auxílio emergencial de R$ 600 ao trabalhador que cumpra, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
O auxílio vai ser cortado caso aconteça o descumprimento dos requisitos acima. O texto também deixa claro que o trabalhador deve exercer atividade na condição de:
A proposta estabelece que apenas duas pessoas da mesma família poderão receber cumulativamente o auxílio emergencial e o benefício do Bolsa Família, podendo ser substituído temporariamente o benefício do Bolsa Família pelo auxílio emergencial, caso o valor da ajuda seja mais vantajosa para o beneficiário. A trabalhadora informa, chefe de família, vai receber R$ 1.200.