Direitos do Trabalhador

Auxílio de R$300 e R$600: CAIXA confirma 2 pagamentos nesta última semana

O banco criou um calendário específico para os trabalhadores que já receberam o benefício por meio da conta, mas que ainda seguem aguardando receber o seu valor em dinheiro.

O auxílio emergencial, pago durante a pandemia do coronavírus, foi encerrado no último mês. No entanto, as liberações do calendário de dezembro seguem sendo feitas em 2021. De acordo com a Caixa Econômica Federal, instituição responsável pelos pagamentos do benefício, serão liberados dois saques em espécie até a próxima quarta-feira, 27 de janeiro.

Dessa forma, a Caixa vai liberar, somente nesta semana, mais 2 pagamentos do auxílio emergencial. Os pagamentos serão disponibilizados por meio de saque.

O banco criou um calendário específico para os trabalhadores que já receberam o benefício por meio da conta, mas que ainda seguem aguardando receber o seu valor em dinheiro.

Receberão, até 27 de janeiro, os nascidos em novembro e dezembro, da seguinte forma:

  • 25 de janeiro de 2021: nascidos em novembro
  • 27 de janeiro de 2021: nascidos em dezembro

Após a liberação dos saques no dia 27 de janeiro, estará encerrada oficialmente a liberação de pagamentos do auxílio emergencial. Até então, o benefício não foi prorrogado pelo Governo Federal, embora já existam rumores de que o benefício poderá ser estendido para este ano de 2021.

Os casos do novo coronavírus seguem crescendo em todo o Brasil, bem como o número de óbitos. Todo o cenário, semelhante ao início da pandemia, tem deixado muitos deputados federais e senadores preocupados, que buscam pressionar o governo para que o auxílio emergencial seja prorrogado em 2021.

No dia 20 de janeiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, bem como os seus técnicos da pasta, pararam de descartar a volta do auxílio emergencial. Se antes não trabalhavam com um cenário de volta do programa, agora o benefício já é visto como uma das “últimas alternativas” do que consideram “amplo cardápio de medidas”.

Segundo membros da Economia, criar novamente o auxílio emergencial não seria coerente. O programa custou R$ 294 bilhões aos cofres públicos e o governo avalia que pode ser incoerente retomar o auxílio porque as cidades agora estão funcionando “normalmente”, o que não acontecia quando ele foi inaugurado, com a paralisação de atividades e fechamento do comércio.