O auxílio emergencial foi essencial para sustentar o consumo no Brasil, principalmente no setor de bens e serviços essenciais. Esse sustento provocado pelo auxílio foi ainda maior nas regiões mais pobres do Brasil. Os indicadores foram verificados pelo Banco Central e fontes privadas, como a Cielo e Santander.
Os dados concluem que houve recuperação na atividade econômica no Norte e no Nordeste. Mas também mostrou que o peso das duas regiões ainda é pequeno no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Além disso, também foi concluída a fragilidade do cenário, já que o resultado dependeu do dinheiro fornecido pelo governo e, por isso, a retomada está ligada ao benefício e suas possíveis mudanças.
O Banco Central informou em seu mais recente Boletim Regional que o nível de consumo no Norte era 37% maior na média das três primeiras semanas de julho quando comparadas ao pré-pandemia. No Nordeste e Centro-Oeste, o crescimento foi de 16%. Já no Sudeste e Sul, o aumento no consumo foi de 2% e 1%, respectivamente.
Para concluir o estudo, foram utilizados dados de venda com cartão de débito da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP). Os dados foram utilizados para medir o andamento do consumido das famílias brasileiras, divididas por faixas de renda, regiões e municípios.