Os beneficiários do auxílio emergencial que tiveram seus cadastros reavaliados em outubro receberam o pagamento da primeira parcela naquele mês e da segunda, em novembro. Já em dezembro, esse grupo recebeu o pagamento das terceira, quarta e quinta parcelas de R$ 600.
Todos os beneficiários que são aprovados para receber o auxílio emergencial têm direito a, pelo menos, cinco parcelas de R$ 600. Por isso, alguns grupos receberam o pagamento de mais de uma parcela de R$ 600 de uma vez.
Nesta quarta-feira (20), quem nasceu em setembro e teve o cadastro reavaliado em outubro poderá fazer o saque em espécie da terceira, quarta e quinta parcelas de R$ 600. O pagamento dessas parcelas para esse grupo aconteceu no dia 20 de dezembro. Veja todo o calendário abaixo.
Nesta semana, o deputado Arthur Lira (PP-AL), candidato à presidência da Câmara dos Deputados, revelou que o governo federal poderá pagar mais alguns meses de auxílio emergencial. No entanto, ele informou que para isso acontecer será necessário que o orçamento de 2021 seja aprovado. Além disso, ele deixou claro que vai depender do valor e do número de parcelas do benefício.
“Penso que, com Orçamento [aprovado], dependendo do valor e do prazo [do benefício] e respeitando o teto de gastos, tenhamos possibilidade de fazer um auxílio, até que se vote um novo programa permanente [de renda mínima, como o Bolsa Família]”, disse Lira.
O líder do PP revelou que a criação de um novo programa vai ficar condicionada à aprovação da PEC Emergencial pelo Congresso Nacional. A PEC estabelece a redução dos gastos públicos por meio da redução salarial dos servidores, suspensão de concurso e o fim de municípios que não puderem se sustentar financeiramente.
“Para criar um programa novo, para institucionalizar um programa inclusivo, nós temos de discutir e aprovar a PEC emergencial, para que a gente reduza despesas e faça um orçamento mais flexível e, na sequência, vote as reformas administrativa e tributária”, afirmou. Lira tem sua candidatura apoiada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Em seu discurso final, Lira criticou a ideia de convocar o Congresso ainda em janeiro, como defende o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para deliberar sobre assuntos como o caos da saúde pública de Manaus e a prorrogação do auxilio emergencial.