Mais de 17 milhões de beneficiários que começaram a receber o auxílio emergencial a partir de maio podem não receber todas as parcelas.
De acordo com a equipe econômica, nenhum pagamento será feito no ano que vem. Portanto, os beneficiários receberão os valores em 2020. O total de beneficiários chega a 67,7 milhões.
A suspensão do pagamento pode se tornar um alvo de judicialização e pode gerar um passivo para a União, caso as famílias busquem todas as parcelas a que teriam direito se tivessem sido aprovadas antes. Problemas técnicos do sistema e erros nos cadastros levaram muitos trabalhadores a serem rejeitados, o que atrasou a aprovação do benefício.
De acordo com dados do Ministério da Cidadania, quase 900 mil beneficiários começaram a receber as parcelas em agosto, quando o prazo do cadastro já havia findado.
Ainda, Dados do Painel Interinstitucional de dados abertos sobre o coronavírus, criado pelo Conselho Nacional de Justiça, apontam 140 mil ações judiciais relativas ao auxílio emergencial. Atualmente, é considerado o assunto mais demandado, com um total de quase 200 mil ações apresentadas.