O Governo Federal deve começar já no próximo dia 17 deste mês de novembro os pagamentos do novo Auxílio Brasil. Mas mesmo com a proximidade dos repasses, muita gente ainda tem dúvidas sobre esses pontos. E uma dessas questões gira em torno da forma que esse dinheiro vai chegar no bolso desses usuários.
Para quem já fazia parte do Bolsa Família, essa é uma questão menos complexa. É que eles já sabem como funciona. O Governo não vai mudar as formas de repasse do dinheiro do Auxílio Brasil. Basicamente, a ideia é seguir recebendo o montante da mesma forma que estavam recebendo ainda no ano passado.
Para quem não faz parte do Bolsa Família e quer se familiarizar com a questão, também não vai ser tão difícil entender. De acordo com as informações do Governo Federal, existem pelo menos quatro formas de retirada do dinheiro. E algumas também são bem semelhantes ao que acontecia com outros benefícios sociais.
Uma delas, por exemplo, é a Poupança Social Digital. É o famoso Caixa Tem. Quem estava no Auxílio Emergencial conhece bem esse método. Ele também é usado para os usuários do Bolsa Família. Além dele, o Governo também vai poder fazer depósitos à vista em uma Conta Corrente.
Outra opção é fazer esse mesmo depósito à vista em Conta Especial. E a última opção é quando o dinheiro cai em uma Conta Contábil. É uma espécie de plataforma social do programa que atende pessoas que não possuem nenhuma das três opções anteriores. Os repasses, como dito, começam já neste mês, já com essas formas de pagamento.
De acordo com informações do próprio Governo Federal, a primeira liberação do Auxílio Brasil deve acontecer ainda neste mês de novembro. Mas no primeiro repasse, nem todo mundo vai poder receber essa quantia em questão.
Segundo informações oficiais, pelo menos neste primeiro momento, apenas as pessoas que já faziam parte do Bolsa Família é que poderão pegar esse dinheiro. Além disso, os repasses ainda não serão turbinados.
O Governo Federal vinha prometendo que pagaria R$ 400 por mês no mínimo para cerca de 17 milhões de pessoas. Mas o que vai acontecer em novembro é que cerca de 14,6 milhões irão receber uma média de R$ 217.
O aumento turbinado ainda não vai poder acontecer por um motivo simples: a PEC dos Precatórios ainda não foi completamente aprovada pelo Congresso. Ela até já passou pela Câmara dos Deputados, mas ainda precisa do aval do Senado.
Para quem não sabe, precatórios são dívidas que o Governo Federal tem com pessoas físicas, jurídicas, estados e municípios. A ideia da PEC é parcelar essas despesas a partir do ano de 2022. Pelo menos é o que se sabe até este momento.
Por essa lógica, esse parcelamento poderia acabar abrindo espaço dentro do teto de gastos. É justamente aí que o Governo acredita que pode inserir os pagamentos turbinados do Auxílio Brasil a partir de dezembro.