Durante o debate entre os candidatos à presidência do Brasil, o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro mencionou um Auxílio Brasil no valor de R$ 1.200 para as mães solteiras chefes de famílias monoparentais, ou seja, que não possuem um marido ou companheiro.
A declaração foi feita após uma pergunta do jornalista Rodolfo Schneider, acerca das dificuldades em liberar recursos para o programa sem deixar a responsabilidade fiscal. O presidente disse, a princípio, que cidadãos de baixa renda podem se inscrever para receber o benefício.
Entretanto, Bolsonaro não perdeu a oportunidade de criticar o governo do PT, afirmando conceder um benefício com valor três vezes maior do que o antigo Bolsa Família. Veja o que ele disse:
“Lá atrás era em média R$ 190 em valores corrigidos, onde tinha família ganhando R$ 80 por mês. Nós passamos, no mínimo, R$ 600, e aquela mãe que tem filho e está sem marido, ela pode passar para R$ 1.200”.
Devido ao acréscimo de R$ 200 nas mensalidades do Auxílio Brasil, surgiu o questionamento sobre o retorno de uma regra implementada em um antigo projeto, o Auxílio Emergencial. No programa, as mães solteiras recebiam o dobro do benefício concedido.
Neste sentido, considerando o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil, o grupo de mães solteiras tem expectativa que o benefício seja pago dobrado para elas. Porém, tudo indica que essa medida não pode ser aplicada, segundo o Governo Federal.
Na oportunidade, o Ministério da Cidadania informou que, apesar do aumento no Auxílio Brasil, a lógica de pagamentos permanece a mesma. Isso quer dizer que não haverá alterações nos critérios de elegibilidade para recebimento da transferência de renda.
De acordo com o Ministério da Cidadania, embora o programa esteja passando por uma ampliação temporária, a lógica de pagamentos permanece a mesma, inclusive por ter incluído mais famílias na lista de beneficiários recentemente.
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