Economia

Auxílio: 1,6 mi recebem benefício nesta terça

A Caixa Econômica Federal paga hoje (22), para 1,6 milhão de beneficiários do Bolsa Família, a última parcela do Auxílio Emergencial. Devem receber neste lote aqueles que o número do NIS termina em 9.

O calendário de pagamento para os beneficiários do Bolsa Família se encerra somente amanhã (23), quando os beneficiários com o NIS de final 0 receberão a última parcela do Auxílio Emergencial.

É esperado, portanto, que no início do ano os beneficiários do Bolsa Família voltem ao programa e recebam os valores que eram recebidos antes, sem qualquer alteração.

Já para pessoas que não se enquadram no Bolsa Família o calendário de pagamento do Auxílio Emergencial vai até o dia 29 de dezembro. De acordo com o calendário oficial, os saques serão liberados até 27 de janeiro.

É esperado que após este período não exista mais o benefício. O que pode preocupar muitas pessoas, principalmente 36% dos beneficiários do auxílio que tem no benefício sua única renda.

Os dados fazem parte de uma pesquisa do Datafolha divulgada pela Folha de São Paulo e realizada neste mês.

O número de beneficiários que ainda tem o Auxílio Emergencial como única renda ainda é significativo, mesmo com a queda em relação a última pesquisa. Um total de 44% dos cidadãos estava nesta situação na pesquisa de agosto.

Governo não prevê renovação do benefício

Até o momento, mesmo com a segunda onda de Covid-19 no Brasil, não há expectativa de renovar o programa para 2021. Devem receber algum tipo de auxílio social, somente aqueles que já se enquadram nos requisitos de programas como o Bolsa Família.

Todavia, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), afirmou na semana passada que até o momento o renovo do auxílio está descartado. A declaração aconteceu em evento online da Eurásia.

No evento ele ainda ressaltou que não está no planejamento do governo a prorrogação do “orçamento de guerra”, em referência as medidas excepcionais aprovadas no orçamento devido a pandemia. Barros destacou não haver espaço no orçamento.

Mesmo assim, ponderou que o Auxílio Emergencial poderia retornar caso houvesse uma grande onda de contaminação por Covid-19 no ano que vem.

“Não vejo pressão sobre a prorrogação do auxílio. Muitos retomaram atividades, que estão quase sendo normalizas em cidades do interior. Isso permite que as pessoas voltem a ter sua renda”, afirmou Barros ao R7.

“Temos ainda algumas medidas restritivas de combate à pandemia, mas não uma paralisação que justifique a necessidade de auxílio emergencial”, completou.

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