A auriculoterapia é uma prática integrativa bem aceita entre os brasileiros, inclusive, até o Sistema Único de Saúde (SUS) já oferece o atendimento de forma gratuita.
Por não ser invasiva e totalmente indolor, a auriculoterapia não possui contraindicações, podendo ser realizada em pacientes de todas as faixas etárias, desde bebês aos idosos.
A prática integrativa complementar é utilizada durante tratamento de doenças emocionais, como estresse, ansiedade e depressão, entretanto, seus benefícios vão além, garantindo a redução de dores, problemas orgânicos, inclusive, pode até ajudar no processo de emagrecimento.
De acordo com um estudo recente, publicado pela revista norte-americana Aging, através da estimulação do nervo vago, que liga o cérebro a várias partes do corpo, há uma regulação da sensação de fome e do sistema endócrino.
Além disso, existem outros pontos que podem ser estimulados durante a prática como o do intestino, estômago e até da retenção de líquidos, dessa forma, caso haja alguma disfunção nestes sistemas que levam ao aumento de peso, a auriculoterapia poderá solucionar de forma eficiente.
Visto que a orelha é considerada como um microssistema com representação de todo o organismo, órgãos e emoções; durante a prática da auriculoterapia, pontos em desequilíbrio de todo o corpo podem ser estimulados apenas como toque estratégico nesta região.
O estimulo pode ser feito por agulhas, seguindo a prática da terapia francesa ou de forma mais leve por meio da aplicação de sementes de mostardas da terapia chinesa.
Na terapia francesa, as agulhas devem ficar introduzidas na orelha por até 30 minutos, já as da semente de mostarda até cair ou por sete dias.
Há terapeutas que utilizam também esferas magnéticas e cristais, que assim como as sementes, são coladas sobre a orelha permanecendo em média por cinco dias.
De acordo com especialistas, estes estímulos em pontos nervosos da orelha, que representam determinados órgãos, acaba garantindo reações fisiológicas, que visam equilibrar tanto o emocional, quanto o sistema físico do corpo humano.
Entre as principais disfunções físicas e emocionais, que utilizam a auriculoterapia como tratamento complementar, as mais comuns são:
Outros problemas também podem ser tratados por meio desta intervenção, entretanto, o mais indicado é buscar uma avaliação terapêutica, a fim de que o especialista faça uma anamnese e análise tátil para indicar a melhor abordagem com a auriculoterapia.
Durante essa avalição, além de tratar problemas, também é possível prevenir, visto que a observação de pontos específicos da orelha que se encontram alterados, pode revelar o início de algum distúrbio.
Já a quantidade de sessões pode variar de acordo com cada caso, geralmente são recomendadas até 10, sendo realizada uma por semana.
Outras práticas integrativas como a acupuntura, massagens relaxantes, reiki e aromaterapia podem ser associadas durante a aplicação da auriculoterapia, a fim de potencializar os resultados e garantir ainda mais relaxamento ao paciente.