O preconceito linguístico é um fenômeno extremamente atual no Brasil e que assola diversas regiões de todo o país.
Assim, não é de se surpreender que esse fenômeno seja tão abordado pelas principais provas do país, com um destaque para o ENEM e os vestibulares.
Para te ajudar, o artigo de hoje separou um resumo com tudo aquilo que você precisa saber sobre o assunto. Confira!
O termo “preconceito linguístico” se refere à rejeição de tipos linguísticos que diferem da norma padrão da língua portuguesa.
O fenômeno está diretamente relacionado ao julgamento que uma determinada classe social ou que um grupo sofre devido à sua forma de se expressar (que difere do padrão). A diferença se baseia, em alguns casos, no fato de que esses indivíduos não receberam uma educação adequada e de qualidade.
O preconceito linguístico no Brasil ocorre e é praticado de forma regional com maior ênfase nos estados do Sudeste e do Sul, uma vez que esses são locais de grande concentração populacional e as pessoas que sofrem esse tipo de preconceito normalmente vêm do Norte, Nordeste ou Centro-Oeste.
Porém, essa não é a única forma de preconceito linguístico existente no Brasil. Outra forma de ocorrência do fenômeno parte das classes sociais mais altas e atinge os mais pobres. A situação acaba gerando uma forma de dominar os que não tiveram acesso aos estudos e que se expressam de forma diferente.
A principal consequência desse fenômeno pode ser o surgimento de um divisor de oportunidades entre a ascensão profissional para os que receberam educação de qualidade e o subemprego para os que não a tiveram.
A prova do ENEM e os vestibulares costumam pedir para os candidatos elaborarem também formas de resolver o problema abordado.
O preconceito linguístico no Brasil pode ser resolvido a partir de uma união entre escola, mídia e família. Um grande desafio é que a sociedade aceite que não existe somente um jeito de se expressar dentro da língua portuguesa e que as variações linguísticas existem e são muito importantes para o país.