Malware bancários em dispositivos móveis vem surgindo com uma infinidade de recursos maliciosos, causando estragos, roubando informações e recursos para ganho monetário ou pura intenção de sabotagem. Agora, um novo vírus está focando em clientes do Nubank, Inter e PagBank.
Dessa forma, o malware se torna mais poderoso e mais perigoso para a população em geral. No Brasil, por exemplo, clientes do Nubank, Inter e PagBank podem ter sido vítimas de um novo Malware para Android chamado GoatRAT.
Malware ou “software malicioso” é um termo abrangente usado para descrever qualquer programa ou código malicioso que seja prejudicial a um sistema. O malware possui caráter invasivo, buscando danificar ou desativar computadores, sistemas, redes, tablets e dispositivos móveis, geralmente controlando parcialmente a operação do dispositivo.
Dependendo do tipo de malware e de sua finalidade, esse dano se apresenta aos usuários de diferentes formas. Contudo, independentemente do método, todos os tipos de malware são projetados para explorar dispositivos e beneficiar hackers às custas dos usuários.
À medida que as ameaças digitais continuam a evoluir, também evolui a terminologia usada para descrevê-las. O Remote Access Trojan (RAT) é um desses acréscimos ao léxico das ameaças à segurança cibernética.
Trata-se de um tipo de malware que obtém acesso a dispositivos, incluindo celulares, computadores e sistemas, de um local remoto. Mais conhecido como Cavalo de Tróia, ou o vírus Trojan, é um malware altamente perigoso.
No entanto, ao contrário dos Trojans, o GoatRAT é duplamente eficaz, criando uma infinidade de oportunidades para controle total de um sistema de destino, remotamente. Além disso, o GoatRAT permite que os criminosos obtenham controle total, permitindo-lhes instalar/desinstalar software, manipular arquivos, ler entradas de teclado e monitorar imagens via webcam.
O golpe fraudulento tem como alvo os clientes do Nubank e inicia com um hiperlink enganoso enviado aos usuários, disfarçado como uma página autêntica do roxinho denominada “nubankmodulo”.
Depois que o URL é clicado pela vítima, o usuário é instantaneamente redirecionado para outro site, que imediatamente transfere um arquivo para o dispositivo sem consentimento. Utilizando recursos do celular, criminosos conseguem hackear sistemas de pagamento e roubar transferências via Pix.
Vale destacar que, embora o alvo principal fosse originalmente os clientes do Nubank, descobriu-se que o Banco Inter e o PagBank também estão na mira desse malware.
O malware pode se revelar por meio de diversos comportamentos incomuns. Aqui estão alguns sinais indicadores de que o usuário possui malware em seu sistema:
Vale destacar que, mesmo que tudo pareça estar bem com o celular, não fique complacente, porque nenhuma notícia não é necessariamente uma boa notícia.
Em suma, um malware poderoso pode se esconder profundamente no dispositivo, evitando a detecção e realizando golpes sem enviar nenhum sinal de alerta. Assim, é importante que clientes do Nubank, Inter e PagBank fiquem atentos a isso.