A partir de julho de 2023, está prevista uma redução no Bolsa Família significativa de 50% no benefício para aproximadamente 1 milhão de famílias que atualmente o recebem.
Seguindo as diretrizes do governo, essa medida visa proporcionar benefícios sem intenções negativas.
Ao contrário, o Governo Federal afirma que busca ampliar o poder de compra dos cidadãos, promovendo uma maior prosperidade econômica.
Além disso, essa iniciativa visa estimular o interesse das pessoas pelo mercado de trabalho, incentivando a busca por oportunidades empregatícias e também fomentando o empreendedorismo, especialmente no caso dos Microempreendedores Individuais (MEI).
Para que você entenda tudo sobre essas novas regras, organizamos esse texto com muitas informações importantes. Portanto, continue a leitura com a gente.
Como mencionamos, recentemente, foi estabelecida uma nova regulamentação para o programa, que traz uma importante mudança: as famílias que atualmente recebem o Auxílio Inclusão Produtiva Urbana terão uma redução de 50% no benefício básico do Bolsa Família.
Esse benefício é uma forma de incentivar os beneficiários a se inserirem no mercado de trabalho e a obterem renda por meio de um vínculo de emprego formal.
Através desse programa, os participantes são elegíveis para receber um auxílio mensal de R$ 200,00.
Entretanto, o governo considera que essas famílias já possuem uma renda estável proveniente de outras fontes. Dessa forma, não necessitam mais receber o valor completo do benefício básico, que atualmente é de R$ 600,00.
Consequentemente, a partir do próximo mês, aproximadamente 1 milhão de famílias que atualmente recebem o Auxílio Inclusão Produtiva Urbana passarão a receber apenas metade do valor que estavam recebendo anteriormente.
É importante destacar que, apesar dessa redução, essas famílias ainda terão direito a continuar recebendo outros incentivos do programa Bolsa Família, como o Primeira Infância, o Composição Familiar e o Superação da Extrema Pobreza.
Esses programas adicionais visam fornecer suporte e assistência, a fim de promover a inclusão e o bem-estar dessas famílias em vulnerabilidade social.
Se, após o período de dois anos da redução no Bolsa Família, a renda familiar diminuir novamente, é possível retomar o recebimento integral do benefício.
O mesmo procedimento se aplica aos beneficiários que optaram por sair do programa.
Em ambas as situações (quando a família consegue um emprego ou perde renda), o procedimento é o mesmo.
O responsável familiar deve dirigir-se ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) de sua região e atualizar as informações de renda, a fim de solicitar o retorno integral ao Bolsa Família.
Vale ressaltar a importância de manter os dados atualizados no CRAS para garantir a correta avaliação da situação econômica.
Essa abordagem visa garantir que as famílias tenham um suporte durante o processo de adaptação ao emprego e ao aumento de renda, assegurando uma transição gradual e estável.
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Por fim, vale ainda esclarecer uma dúvida muito básica, mas que ainda muitas pessoas tem. Afinal, com o novo governo, algumas mudanças foram estabelecidas nas diretrizes e nos repasses.
Antes de tudo, para ser elegível ao Bolsa Família, a principal exigência é que a renda individual de cada membro da família seja de, no máximo, R$ 218,00 por mês.
O cálculo da renda mensal por pessoa da família é realizado através da soma das rendas de todos os integrantes do núcleo familiar e da subsequente divisão pelo número de pessoas que residem na mesma casa.
É fundamental que os indivíduos estejam devidamente registrados no Cadastro Único (CadÚnico), fornecendo informações precisas e atualizadas de todos os membros da família.
O processo de cadastramento é realizado nos postos de atendimento da assistência social dos municípios, tais como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
A fim de continuar recebendo o benefício assistencial, as famílias devem cumprir certos compromissos nas áreas da saúde e da educação, incluindo:
É importante ressaltar que o cumprimento desses compromissos contribui para o fortalecimento das políticas de saúde e educação, proporcionando melhores condições de vida e futuro para os beneficiários.