Com as recentes alterações feitas pela Receita Federal nas taxas de importação, os consumidores que realizam compras internacionais no valor de até US$ 50 agora estão isentos do pagamento de impostos sobre a importação.
A Receita Federal optou por implementar o sistema de remessa como forma de controlar as compras realizadas no ambiente virtual.
Diante dessas mudanças, gigantes do comércio eletrônico como Shein, AliExpress, Shopee e Mercado Livre estão rapidamente se adaptando, implementando medidas para agilizar as compras realizadas por usuários em suas plataformas online.
Nesse novo cenário, os clientes apenas precisam pagar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do produto no momento da compra. Por conseguinte, isso simplifica significativamente o processo de aquisição de produtos importados.
Essa mudança, que facilita a vida dos consumidores, foi resultado de negociações entre as empresas e o governo para viabilizar a isenção de impostos em compras online.
No entanto, é importante notar que existe a possibilidade de que essa medida seja modificada pela Receita Federal ainda neste ano, o que pode impactar as condições atuais.
Enfim, para ficar por dentro de todas as atualizações e detalhes sobre esse assunto em constante evolução, continue lendo.
A Receita Federal está prestes a implementar uma mudança significativa nas taxas de importação para compras realizadas no exterior, afetando diretamente os consumidores brasileiros.
A nova política estabelecerá uma taxa para compras de até US$ 50, buscando equiparar as cobranças do e-commerce internacional com as taxas praticadas pelo comércio interno.
Para os pedidos que ultrapassam esse limite, uma alíquota substancial de 60% foi estipulada e já está em vigor.
Dario Durigan, secretário da Fazenda, explicou que o objetivo principal é alcançar um equilíbrio entre as transações no comércio eletrônico internacional e as operações comerciais locais.
Atualmente, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para compras internas é de 17%. Dessa forma, a Receita Federal está ativamente trabalhando para nivelar o campo de jogo entre o comércio internacional e o mercado doméstico.
Como mencionamos anteriormente, atualmente, as compras internacionais com um valor inferior a US$ 50 estão isentas de impostos.
Todavia, a Receita Federal está considerando uma mudança significativa nesse cenário, propondo uma nova alíquota de 20% sobre tais compras. Esta reforma está atualmente sob análise e deve ser decidida até o final deste ano.
A proposta de alteração no imposto de compras internacionais tem origem em um pedido feito por varejistas nacionais, que alegam estar sofrendo prejuízos devido à isenção de impostos nessas transações.
Eles argumentam que essa situação cria uma concorrência desleal. Tornando assim difícil para os varejistas locais competir com os preços mais baixos oferecidos por produtos importados isentos de impostos.
Caso a medida seja aprovada pela Receita Federal, sua implementação ocorrerá por meio do programa Remessa Conforme, que regula as taxas de importação aplicadas no país.
Essa alteração terá implicações significativas no cenário das compras internacionais, impactando tanto os consumidores quanto os varejistas, bem como a arrecadação de impostos pelo governo.
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O programa Remessa Conforme, que oferece vantagens significativas para empresas envolvidas na importação, está revolucionando o cenário comercial.
Este inovador sistema simplifica o processo de entrega de produtos importados para o Brasil, agilizando os trâmites alfandegários conduzidos pela Receita Federal.
Ao chegar ao território brasileiro, os itens já passaram por uma análise minuciosa, eliminando assim os entraves burocráticos comuns nesse tipo de transação.
Grandes gigantes do comércio eletrônico, como Amazon e Shopee, já aderiram ao programa, aproveitando ao máximo suas vantagens.
Recentemente, a Magazine Luiza também anunciou sua entrada no Remessa Conforme, indicando uma rápida adesão por parte das empresas nacionais.
Segundo informações da Receita Federal, a maioria dos envios internacionais agora é realizada por meio deste programa inovador.
Por fim, vale ainda mencionar que, a participação das empresas é de livre escolha e não resultou de imposição por parte do governo federal e da Receita Federal.
Ademais, é relevante salientar que compras que excedam o limite estabelecido estarão sujeitas a uma taxa de 60%.
Isso significa que será necessário desembolsar o valor da compra acrescido de 60% desse montante, bem como quaisquer taxas estaduais, como o ICMS. Esse cálculo, em última análise, não é benéfico para os consumidores.