As Capitanias Hereditárias foram usadas em um momento muito específico da história do Brasil. Elas foram de fundamental importância para a primeira organização política brasileira.
Assim, é fundamental que você domine as principais características desse assunto para garantir um bom desempenho nas provas, já que esse assunto pode aparecer com certas frequências, principalmente na prova do ENEM.
Dessa forma, o artigo de hoje vai trazer tudo aquilo que você precisa saber para conseguir resolver as questões que envolvem esse assunto.
Sistema administrativo usado no Brasil Colônia, as Capitanias Hereditárias foram implementadas em 1534. Na ocasião, o território brasileiro que pertencia à coroa portuguesa foi dividido e distribuído aos nobres de confiança do Rei D. João III.
O objetivo era garantir a povoação e administração da colônia, sem ter o risco de perder o território para outros países. O comando de cada região era passado de pai para filho e, por isso, o nome de hereditárias.
A divisão em capitanias já havia sido realizada pelos portugueses na Ilha da Madeira, no Arquipélago de Cabo Verde e de Açores, outras colônias portuguesas. O objetivo principal desse tipo de organização era povoar e administrar a terra, evitando ataques e invasões de estrangeiros.
Ao todo foram criadas 15 capitanias no Brasil, com 12 donatários:
Os donatários tinham a obrigação de povoar, proteger, administrar, desenvolver a economia e fundar vilas em cada território. Além disso, eram permitidas a escravização indígena, cobrança de tributos, doação de lotes não cultivados e exploração da região.
As Capitanias Hereditárias duraram apenas 16 anos. Seu fracasso ocorre devido à falta de recursos para administração local. Após a reforma, com o fim do sistema de capitanias, foi instituído o Governo Geral.