Em setembro, quando comparado ao mesmo mês de 2019, a arrecadação do governo federal teve alta real de 1,97%. Isso equivale a R$ 119,825 bilhões, maior valor para setembro desde 2014. O aumento aconteceu com impulso do recolhimento do Imposto de Renda para empresas.
O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (21) e foi acima do esperado, que era de R$ 118,5 bilhões, de acordo com a Reuters em pesquisa. De acordo com a Receita Federal, as arrecadações extraordinárias do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica/Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL0 foram de cerca de R$ 2,5 bilhões no mês.
Os dois tributos tiveram aumento real de 25,19% durante setembro sobre o ano anterior, no valor de R$ 18,73 bilhões. Houve aumento também de 25,77% na arrecadação com Imposto de Renda de Pessoa Física e de 23,03% no Imposto de Renda Retido na Fonte-Rendimentos de Residentes no Exterior.
Houve também queda de 75,80% na arrecadação com IOF quando comparado com setembro de 2019. Já a receita previdenciária teve queda de 2,35% e perdeu R$ 825 milhões quando comparado com setembro do ano passado.
“O resultado do período acumulado foi bastante influenciado pelos diversos diferimentos decorrentes da pandemia de coronavírus. Os diferimentos somaram, aproximadamente, 64,5 bilhões de reais no período acumulado”, afirmou a Receita Federal.