Na manhã desta terça-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desautorizou publicamente mais uma vez a equipe econômica do ministro da Economia Paulo Guedes. Bolsonaro negou as recentes notícias de que a equipe econômica estaria estudando o congelamento de aposentadorias e corte de benefícios sociais de idosos e deficientes pobres para servidor como financiamento do Renda Brasil.
O presidente negou o congelamento e o corte e também proibiu que continue sendo discutida a criação do Renda Brasil. O novo programa, pensado para ser uma marca social do governo de Bolsonaro, substituiria o Bolsa Família, criado durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Até 2022, no meu governo, está proibido falar a palavra Renda Brasil. Vamos continuar com o Bolsa Família e ponto final”, disse Bolsonaro em vídeo publicado em suas redes sociais. “Congelar aposentadorias, cortar auxílio para idosos e pobres com deficiência, um devaneio de alguém que está desconectado com a realidade. Como já disse, jamais tiraria dinheiro dos pobres para dar aos paupérrimos”.
O Renda Brasil vinha sendo defendido pela equipe econômica do governo nos últimos meses. O novo programa substituiria o Bolsa Família, criado em 2003 por Lula ao unificar e ampliar programas existentes no governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso (FHC). Assim como o Bolsa Família, o Renda Brasil o substituiria e o ampliaria.