O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou novamente o fechamento do comércio, medida adotada em vários Estados. Em suas redes sociais, o presidente afirmou que, “ao fecharem o comércio e novamente te obrigar a ficar em casa, vem o desemprego em massa com consequências desastrosas para todo o Brasil”.
Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal, Bahia, São Paulo, Ceará, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte foram alguns dos estados que colocaram mais regras sobre a circulação de pessoas e fecharam lojas. As medidas foram adotadas para controlar o aumento de casos e mortes por covid-19 no Brasil. Em muitos locais, há lotação das UTIs.
As medidas para conter o aumento de casos e mortes por Covid-19 irritaram Bolsonaro. Ele afirmou que “daqui para frente o governador que fechar seu Estado, o governador que destrói emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial”. O presidente não deu detalhes sobre como os estados ficariam responsáveis pelo auxílio emergencial; o programa terminou de ser pago em dezembro de 2020 e deve ter nova rodada este ano.
Desde o início da pandemia, Bolsonaro é um crítico do isolamento social. As medidas foram retomadas em um momento que vários estados estão com dificuldade para promover a vacinação em massa. Atualmente, o Brasil tem cerca de 3,75% da população vacinada, ou seja, cerca de 7,9 milhões de pessoas. Paulo Guedes, ministro da Economia, tem afirmado que a vacinação em massa é fator decisivo para recuperação da economia do país.