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Anvisa NÃO deixa passar: queijo é PROIBIDO de estar nas prateleiras; tome cuidado

Recentemente, a Anvisa anunciou a proibição da comercialização do Queijo Minas Artesanal da marca Do Serro, gerando grande repercussão entre os apreciadores e produtores desse tradicional produto mineiro. A medida, tomada após uma inspeção rigorosa, visava garantir a segurança alimentar e a saúde dos consumidores.

A notícia caiu como uma bomba na comunidade produtora de queijos artesanais, especialmente no município do Serro, conhecido por sua tradição centenária na produção de queijos. Este artigo explora os motivos por trás da decisão da Anvisa, as ações tomadas pela empresa afetada e o papel fundamental da agência na regulamentação de alimentos no Brasil.

Anvisa proíbe tipo de queijo e surpreende consumidores

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu recentemente a comercialização do Queijo Minas Artesanal da marca Do Serro. Este que é um produto altamente valorizado e tradicional em Minas Gerais.

A medida aconteceu depois de a cooperativa fazer um recolhimento voluntário desse produto por conta dos resultados insatisfatórios nas análises microbiológicas. Estes, infelizmente, detectaram que existia Salmonella dentro do lote 19205.

Ressaltando que o queijo estava embalado à vácuo em polietileno em versões com 400 gramas e 800 gramas. Ademais, as validades eram de 01/07/2024 até 01/08/2024. A Anvisa publicou a decisão em seu site no dia 06/05/2024, visando proteger integralmente a saúde de todos os consumidores, evitando surto de contaminação alimentar.

Além disso, a empresa iniciou um processo de revisão de seus procedimentos de produção para garantir que todos os padrões sanitários sejam rigorosamente cumpridos no futuro. Essa ação rápida e colaborativa demonstra o compromisso da empresa em resolver os problemas e garantir a segurança de seus produtos.

O que é Salmonella e quais são as consequências do consumo de produtos contaminados?

A Salmonella é um gênero de bactérias responsáveis por causar doenças em humanos e animais. De acordo com o Ministério da Saúde, a infecção por Salmonella, conhecida como salmonelose, ocorre principalmente através da ingestão de alimentos ou água contaminados com fezes de animais ou humanos infectados.

Esses alimentos podem incluir carne, ovos, leite não pasteurizado e vegetais mal lavados. A contaminação pode ocorrer em qualquer estágio da cadeia alimentar, desde a produção até a preparação.

A infecção por Salmonella pode resultar em uma variedade de sintomas, incluindo:

  • Febre;
  • Diarreia;
  • Cólicas abdominais;
  • Náusea;
  • Vômitos, que geralmente começam de 6 horas a 6 dias após a ingestão da bactéria.

Em casos mais graves, a salmonelose pode levar à desidratação severa, septicemia e, em indivíduos com sistema imunológico comprometido, pode ser fatal.

Além da salmonelose não tifoide, a Salmonella enterica sorotipo Typhi pode causar a febre tifoide, uma doença mais grave que pode levar à morte se não for tratada adequadamente. A febre tifoide é caracterizada por febre alta, dores de cabeça, mal-estar, falta de apetite e, em alguns casos, erupções cutâneas.

O tratamento para infecções leves por Salmonella geralmente envolve repouso e hidratação. Enquanto isso, casos graves podem requerer hospitalização e administração de antibióticos, especialmente em indivíduos de grupos de risco como bebês, idosos e imunocomprometidos. A prevenção da salmonelose é crucial e envolve práticas de higiene adequadas, como:

  • Lavar bem as mãos;
  • Cozinhar os alimentos completamente;
  • Evitar o consumo de produtos de origem animal crus ou mal cozidos.
A notícia caiu como uma bomba na comunidade produtora de queijos artesanais – Imagem: ECB

Papel da Anvisa como agência regulamentadora

A Anvisa desempenha um papel crucial na regulamentação de alimentos no Brasil. É assim que ela assegura que produtos alimentícios comercializados no país atendam a rigorosos padrões de qualidade e segurança.

A agência realiza inspeções periódicas e atua de forma preventiva e corretiva para evitar que produtos inseguros cheguem ao consumidor final. Conquanto, a fiscalização inclui desde a produção até a comercialização dos alimentos, com análises laboratoriais detalhadas que verificam a presença de contaminantes e outros perigos à saúde pública.

Consumidores podem fazer denúncias

Os consumidores que suspeitam de irregularidades em produtos alimentícios podem denunciar diretamente à Anvisa. As denúncias têm espaço no site oficial da agência, onde é possível relatar problemas específicos, como alterações no sabor, cor, textura, ou mesmo efeitos adversos após o consumo. A agência também disponibiliza canais de atendimento telefônico e presencial para receber essas denúncias, garantindo que todas sejam investigadas adequadamente.