Buscando uma estratégia para recuperação financeira, os Correios, que são uma das principais empresas públicas do Brasil, decidem ampliar seus serviços, iniciando a venda de produtos de seguros. A nova empreitada surge através de uma parceria importante com a Previsul, empresa escolhida em processo licitatório, que anunciou aportar com investimentos que somam R$150 milhões.
A expectativa é que a novidade comece já no início de 2024. Na ocasião, todas as agências dos Correios, somando mais de 10 mil em todo o território nacional, irão disponibilizar seguros de vida, residencial, funeral e de riscos variados. Firmando seu compromisso de atender às necessidades da população, a oferta será extensiva tanto para sua base de clientes profissionais quanto para os particulares.
Com o investimento anunciado, os Correios pretendem estabelecer uma divisão completamente dedicada para a oferta deste novo serviço. Segundo palavras de Fabiano Silva dos Santos, presidente da instituição, essa iniciativa representa a primeira de muitas outras que serão anunciadas em breve. Ele reforça que a diversificação e a ampliação dos serviços prestados pelos Correios são cruciais para a estratégia de recuperação de receita da empresa pública.
Para esta parceria estratégica, os Correios contam com a Previsul, uma empresa com um legado de mais de um século de atuação no setor de seguradoras. Assim, como vencedora do processo licitatório, a Previsul carrega o papel importante de expandir a presença dos Correios para além de seus serviços postais tradicionais, oferecendo o serviço de seguros por uma década, com a possibilidade de renovar o contrato pelo mesmo período posteriormente. Além disso, a Previsul é parte do Grupo Caixa Seguradora, controlado pela Caixa Econômica Federal e pela empresa francesa CNP Assurance.
Este novo direcionamento estratégico representa um passo significativo para a recuperação econômica não apenas dos Correios, que enfrentaram uma crise iniciada antes mesmo da pandemia e que foi agravada pelo impacto desta, mas também para a economia do país como um todo. “Nossa estratégia é diversificar e ampliar os serviços dos Correios, de forma a aumentar a relevância da estatal no mercado e atender às necessidades da população, oferecendo aos consumidores uma opção confiável e acessível no segmento de seguros”, afirma Fabiano.
Muitas pessoas ainda se questionam se essa é uma proteção realmente necessária ou se seria mais vantajoso investir o dinheiro destinado a essa finalidade de outra maneira. Entendendo essa preocupação, quais as principais vantagens e desvantagens do seguro de vida?
A ideia de segurança é um dos atrativos do seguro de vida. Saber que, em caso de invalidez ou morte, sua família pode ser amparada financeiramente é um fator importante. Contudo, esse benefício também tem seu preço e, não necessariamente, pode ser vantajoso para todas as pessoas.
De maneira simples, o seguro de vida é indicado para indivíduos que possuem um salário razoável, situando-se acima de R$ 7 mil mensais, e que não acumularam patrimônio suficiente para lidar com adversidades financeiras. Isso também se estende para aqueles que possuem dependentes, como filhos, que poderiam sofrer um grande impacto financeiro em caso de algum sinistro.
Ao contrário, para pessoas acima dos 45 anos que não possuem dependentes, ou para aqueles que já conseguiram acumular um patrimônio suficiente para viver de renda, o seguro de vida pode não apresentar tantos benefícios. Nestas situações, o valor do seguro pode acabar sendo alto sem oferecer uma real necessidade.
Antes de contratar o serviço de seguro de vida, é importante se atentar a algumas questões. Sempre analise bem a empresa e leia todo o contrato. Evite contratos do tipo “vida inteira” ou com valores muito acima da sua realidade financeira. Um plano básico, que te forneça segurança financeira em caso de acidentes, pode ser a opção mais indicada. Além disso, fique de olho no reenquadramento etário e sempre se mantenha atualizado sobre seu contrato.
A resposta para essa pergunta varia de acordo com a fase financeira de cada individuo. Para aqueles que ainda estão construindo seu patrimônio, o seguro pode ser uma boa ideia. Contudo, ressaltamos que a parcela mensal do seguro não pode comprometer outros investimentos e nem ultrapassar 20% de seu salário mensal. Vale lembrar que, além do seguro, os investimentos são um forte meio de garantir uma vida financeira estável no futuro.