O Governo Federal antecipou o 13º salário aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), visando o amparo a esses cidadãos durante a pandemia do coronavírus, e a aplicação de R$ 52 milhões a economia do país.
No entanto, o que muitos questionam é a ausência do abono natalino no fim do ano, já que foi antecipado, possibilitando o pagamento de um 14º salário.
Foi por meio do Decreto 10.695 que a antecipação do 13º salário do INSS foi viabilizada, bem como a sua distribuição em duas parcelas.
A primeira parcela do salário extra foi disponibilizada no mês de maio, já a segunda parcela começou a ser liberada no final de junho e se encerra nesta quarta-feira (7). Os valores são depositados junto ao benefício que os aposentados e pensionistas recebem mensalmente do Instituto.
Benefício de até um salário mínimo
Dígito final | 2ª parcela – Junho |
1 | 24 de junho |
2 | 25 de junho |
3 | 28 de junho |
4 | 29 de junho |
5 | 30 de junho |
6 | 01 de julho |
7 | 02 de julho |
8 | 05 de julho |
9 | 06 de julho |
0 | 07 de julho |
Benefício superior a um salário mínimo
Dígito final | 2ª parcela – Junho |
1 e 6 | 01 de julho |
2 e 7 | 02 de julho |
3 e 8 | 04 de julho |
4 e 9 | 06 de julho |
5 e 0 | 07 de julho |
A possibilidade do pagamento de um 14º salário vendo sendo discutida desde o ano passado, quando o Governo Federal também antecipou o 13º salário do INSS. A ausência do abono natalino no fim do ano, fez com que vários parlamentares defendessem a liberação de mais um salário extra.
No entanto, assim como ocorreu no ano passado, o Projeto de Lei (PL) 3.657/20 discutido atualmente pelo senador Paulo Paim, não deve ser viabilizado, considerando que não há meios pelos quais o Governo possa tirar recursos para financiar uma nova rodada, que custaria R$ 50 bilhões a economia.
Logo, os segurados do INSS, devem contar apenas com o salário extra que já está sendo distribuído pela Previdência Social.