Entre as cobranças de gramática nas provas de língua portuguesa dos Concursos Públicos a análise morfológica sempre se faz presente. Entenda e saiba como se preparar para sua prova.
O estudo da morfologia consiste, grosso modo, no estudo das estruturas das palavras, sua formação e sua classificação. Nesse sentido, a morfologia é responsável, por exemplo, pelo estudo dos processos de derivação e composição das palavras.
Contudo, nos Concursos Públicos, essa área do estudo é cobrada como parte da gramática da língua no sentido da identificação das classes morfológicas, também conhecidas como classes de palavras ou classes gramaticais.
Desse modo, para se preparar para a prova de língua portuguesa é necessário ter em mente essas classificações.
Assim, o conhecimento básico de morfologia que o candidato deve ter é quanto às dez classes de palavras existentes na língua. São elas: verbo, substantivo, adjetivo, advérbio, pronomes, artigo, numeral, conjunção, preposição e interjeição.
Apesar da separação em classes de acordo com suas especificações sintáticas e morfológicas, as palavras se apresentam em um continuum. Desse modo, para realizar a análise, saber apenas quais são as dez classes morfológicas pode não ser suficiente.
Isso se dá, por exemplo, porque muitas palavras podem funcionar como substantivo numa frase e como adjetivo em outra. Desse modo, analisar o contexto em que a palavra se insere é indispensável para acertar nas questões que exigem esse tipo de análise.
Podemos observar isso nas seguintes orações:
Nas duas frases acima, a mesma palavra (jovem) apresenta classificações morfológicas distintas. No contexto oracional da primeira frase, a palavra funciona como um substantivo, dá nome à pessoa que pediu ajuda. Contudo, na segunda oração, a palavra jovem está qualificando o substantivo professora, caracterizando a professora como uma pessoa jovem, logo, a palavra funciona como um adjetivo.
Além disso, apesar de serem só 10 as classificações gerais, cada classe morfológica apresenta características próprias como, por exemplo, os tipos de variação ou a não variação, a presença ou a não presença de marcas de gênero, número, pessoa, tempo etc.
Desse modo, só o estudo atencioso e contextualizado das classes pode garantir bons resultados nas questões de análise morfológica.
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