Economia

ALERTA GERAL para quem ainda usa a antiga carteira de identidade

Muitos brasileiros ainda não sabem sobre a Carteira de Identidade Nacional (CIN). Na prática, o documento vem para substituir o Registro Geral (RG). Todavia, muitas alterações foram feitas para deixar a identidade mais completa possível.

A nova versão do RG foi lançada no governo Bolsonaro com a intenção de padronizar e trazer mais segurança para o documento em todos os estados brasileiros, inclusive, usando apenas o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos cidadãos.

Se você ainda não sabia desta informação, continue lendo este artigo.

O que muda com a CIN?

Além do intuito de padronizar o documento, a CIN é mais segura, diminuindo as chances de fraudes no país. Confira as mudanças:

  • Autenticação via QR Code, facilitando a identificação do cidadão;
  • Adoção do padrão internacional código MRZ (mesmo código utilizado nos passaportes);
  • Biometria obrigatória;
  • Naturalidade do cidadão;
  • Presença do grupo sanguíneo;
  • Identificação sobre o titular ser ou não doador de órgão;
  • Uso exclusivo do CPF para unificação do documento.

No mais, o RG também conta com prazos de validade diferentes. Veja a seguir:

  • 0 a 12 anos: validade de 5 anos;
  • de 12 a 60 anos incompletos: validade de 10 anos;
  • a partir de 60 anos: validade indeterminada.

Quem já pode ter a CIN?

A Carteira de Identidade Nacional (CIN), ainda não está disponível em todo o país, ou seja, uma boa parte dos brasileiros ainda estão bloqueados para obter o novo RG.

Embora o governo tenha dado um prazo até o dia 6 de março deste ano para que os órgãos passassem a emitir o novo modelo, devido a um atraso no sistema um novo período foi estabelecido.

Agora, a CIN deve ser emitido obrigatoriamente em todo o país até 6 de novembro. Atualmente, apenas 11 estados brasileiros estão aptos a emitir a nova identidade. São eles:

  • Acre;
  • Alagoas;
  • Goiás;
  • Mato Grosso;
  • Minas Gerais;
  • Pernambuco;
  • Piauí;
  • Paraná;
  • Rio de Janeiro;
  • Rio Grande do Sul; e
  • Santa Catarina.

Desse modo, cerca de 200 mil documentos físicos da Carteira de Identidade Nacional já foram emitidos e mais de 175 mil baixados no formato digital.

Os cidadãos dos demais estados deverão aguardar o desbloqueio do novo RG pelos órgãos emissores do documento.

Como pedir a CIN?

Além do fato de que o novo RG só pode ser emitido em casos necessários, como por  furto, perda, renovação (para quem está completando 18 anos), ou por desgaste, o Ministério da Economia do último governo informou que o documento será emitido, inicialmente, apenas para os brasileiros que estiverem com as informações no CPF atualizadas de acordo com as certidões.

Acontece que o cadastro será o principal meio identificador do cidadão. “Pessoas que não possuírem ou estiverem com as informações incorretas no cadastro poderão recorrer aos canais de atendimento a distância da Receita Federal para resolver a situação. No futuro, os próprios órgãos de identificação civil farão novas inscrições e atualizações no CPF”.