Muitas ações que cultivam a saúde mental infantil podem ser colocadas em prática por nós, adultos, nos mais diversos momentos cotidianos. É durante a interação com os pequenos que temos a oportunidade de ajudá-los a entenderem o que sentem, por que sentem e como podem lidar com isso. Além disso, nossa interação com eles também pode impactar a autoestima, o autoconceito, etc., que as crianças constroem na infância.
Por isso, ficar atento ao que podemos fazer para criar uma atmosfera saudável é uma das formas de promover um futuro mais promissor para os pequenos. Acompanhe as dicas de hoje e saiba mais!
As ações que cultivam a saúde mental infantil não são mirabolantes e sem limites. Isto é, não precisamos nos engajar em mudanças drásticas na maneira de lidar com as crianças, apenas devemos partir de um ponto de vista bem interessante: elas são sujeitos singulares com desejos, sonhos, objetivos, medos, dúvidas, etc. Respeitá-las como “um outro”, e não como alguém que deva, simplesmente, obedecer as nossas ordens, é algo capaz de mudar as perspectivas de vida das crianças, dando a elas mais autonomia, respeito, consideração emocional, etc.
Abaixo damos mais detalhes sobre essas ações que cultivam a saúde mental infantil:
A brincadeira é uma das principais fontes de conhecimento que uma criança tem. Por meio da brincadeira ela aprende sobre o mundo, as relações, interações familiares, hierarquias da vida, responsabilidades, rotinas e muito mais.
Por isso, dar a elas a chance de brincar com frequência, durante horas a fio por dia, é uma maneira de ajudá-las a construir um repertório sobre a vida que sirva de suporte para enfrentar adversidades com o passar do tempo.
As crianças não sabem dizer o que sentem como nós, adultos, sabemos – embora nem nós saibamos sempre. Isso porque elas ainda não estão maduras nesse sentido, o que quer dizer que elas podem ter reações “explosivas” na hora em que sentem algo que não conseguem nomear.
Sendo assim, uma das ações que cultivam a saúde mental infantil é justamente ajudar a criança a expressar o que sente, seja no choro, na arte ou na fala, e ajudar a nomear isso. Se ela está com raiva, por que se sente assim? Está frustrada? O que aconteceu? Isso pode ajudá-la a aprender a gerenciar as emoções positivamente.
A prática de autocuidado faz muito bem para a nossa saúde mental, proporcionando bem-estar, satisfação pessoal, etc. Portanto, cabe aos adultos incentivar práticas nesse sentido, fomentando a prática de hobbies, atividades físicas, cuidados com a higiene, cuidados com a autoimagem, entre outras considerações.
Dê ouvidos ao que a criança quer dizer. Mesmo que a opinião dela não seja a mais adequada, permita que ela opine, tire dúvidas, comente e participe de conversas. Ela é um ser humano, ainda imaturo, mas é, e deve ser visto como tal. Assim, a autoestima e a autoconfiança dos pequenos são mais bem desenvolvidas, diferentemente do que ocorre quando eles são ignorados ao falarem sobre alguma coisa. Pense nisso!