Trabalhadores e beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão a sua mensalidade reajustada para R$ 1.200 em 2022. Isso pode acontecer devido a última estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
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Segundo as informações, a inflação deste ano pode ser encerrada em R$ 9,1%. Ela é a base dos preços praticados no mercado geral brasileiro, que define o valor do salário mínimo, de produtos alimentícios, alugueis, preço de carros e outros itens de consumo.
Anualmente o piso nacional deve ser reajustado conforme o INPC do ano anterior. Isso garante aos 50 milhões de cidadãos assalariados o poder de compra, embora seja bem limitado. Desse montante, cerca de 24 milhões são segurados da Previdência Social.
O INSS, bem como outros órgãos, programas e benefícios, é estritamente ligado ao salário mínimo. Neste sentido, quando é alterado, consequentemente os valores repassados aos públicos atendidos também são corrigidos. Confira o impacto do reajuste do piso nacional em alguns âmbitos.
Aposentados, pensionistas, beneficiários do auxílio-doença e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) costumam ser diretamente impactados com a correção do salário mínimo. Essas pessoas normalmente recebem o benefício básico do INSS, que deve ser igual ao piso nacional em vigência,
Desta forma, no próximo ano esses segurados podem receber R$ 1.200 mensalmente, caso a porcentagem prevista seja efetivada. Além do valor mínimo, o teto da autarquia também deve ser alterado, atualmente é de R$ 6.433,57.
Trabalhadores demitidos sem justa causa costumam ser contemplados com o benefício assistencial do seguro desemprego. Ele é pago entre três a cinco parcelas com um valor definido de acordo com os três últimos salários recebidos pelo cidadão dispensado.
Em síntese, o seguro desemprego também é baseado no piso nacional, uma vez que não pode conceder uma quantia inferior. Logo, há grandes chances de o trabalhador receber, no mínimo, R$ 1.200 em 2022.
O abono salarial PIS/Pasep é um benefício concedido ao trabalhador com carteira assinada todos os anos. Ele é distribuído conforme a data de nascimento ou o Número de Identificação Social (NIS) para funcionários da iniciativa privada e de âmbitos públicos, respectivamente.
O valor do abono é calculado de acordo com o salário mínimo em vigência, sendo ele a quantia limite que pode ser repassada. Para isso, é preciso verificar quantos meses o cidadão trabalhou com carteira assinada no ano-base.
Sendo assim, se o trabalhador tiver prestado serviços no regime CLT durante 12 meses, ele terá o direito de receber o abono em seu valor integral. Logo, no próximo ano ele terá R$ 1.200 em mãos. Confira as proporções: