Existem diversos tópicos que você precisa saber sobre a Unificação da Itália. Isso porque, eles podem aparecer nas mais variadas provas do país, mas principalmente em alguns vestibulares.
Dessa forma, o artigo de hoje trouxe um resumo com tudo o que você precisa saber sobre um dos eventos mais importantes do século XIX.
Processo de união entre os reinos pertencentes a Península Itálica, a Unificação Italiana teve início na segunda metade do século XIX e durou até 1871, ano em que todos os reinos foram finalmente unidos sobre o nome de Itália.
Até o século XIX, Península Itálica era plural e formada por diferentes reinos com diversas maneiras de governar. Havia diversos reinos, ducados, repúblicas e principados, todos independentes e autonômos.
Cada região possui sua própria moeda, sistema de peso e medida próprios e idioma próprio, o que causava extrema divergência entre as regiões.
O desenvolvimento também era desigual, sendo grande parte das regiões predominantemente agrárias. Apenas a região de Piemonte-Sardenha tinha dado início ao processo de industrialização.
A Revolução Francesa impulsionou o desejo de um só país, mas a derrota na Revolução de 1848 fez com que o sonho fosse, de certa forma, esquecido.
Porém, em 1850, os movimentos pela unidade nacional são retomados e, com isso, a luta pela unificação também.
A primeira guerra teve início com um acordo entre o reino de Piemonte-Sardenha e a França.
O objetivo era lutar contra o Império Austríaco, que dominavam grande parte da região norte.
Com diversas guerras ocorrendo pela Península, territórios eram conquistados. O principal líder era Giuseppe Garibaldi e sua esposa Anita Garibaldi.
As batalhas terminaram em 1870, com a tomada de Roma, através da Guerra Franco-Prussiana. Unificada, a Itália passou a ser uma monarquia parlamentarista.
A Questão Romana é também de extrema importância para a história da Itália.
Ela foi um impasse entre o governo italiano e o Vaticano. O Papa Pio IX não reconheceu a unificação em 1870, e se declarava prisioneiro na cidade do Vaticano.
Apenas em 1920, com o Tratado de Latrão, o impasse terminou.
Ficou acordado que o governo italiano, comandado por Benito Mussolini, indenizaria a Igreja Católica pela perda de Roma, concederia a soberania sobre a Praça de São Pedro e reconhecia o Estado do Vaticano como uma nação, tendo como chefe o Papa.
Em contrapartida, o chefe da Igreja reconheceria a Itália como um Estado independente e unificado.