Dicas - Concursos Públicos

A Revolução Pernambucana: revolta separatista contra D. João VI

O breve sucesso da última revolta separatista do período colonial

A Revolução Pernambucana: um resumo

A Revolução Pernambucana foi a última revolta de cunho separatista do período conhecido como Brasil Colônia. O conflito é fundamental para o século XIX.

As suas características e particularidades aparecem nas mais variadas provas de história do Brasil do país. Entre elas, podemos citar os vestibulares (principalmente do estado de Pernambuco, concursos públicos e vestibulares militares.

A Revolução Pernambucana: Introdução

A Revolução Pernambucana foi o último movimento de cunho separatista do período colonial. O conflito ocorreu em março de 1817.

A Revolução se relacionou diretamente com a crise enfrentada pelo Nordeste no século XIX e com a desvalorização do comércio e da exportação de açúcar e de algodão do Brasil.

A Revolução Pernambucana: Participantes e Objetivos

A Revolução Pernambucana ficou conhecida também como Revolução dos Padres devido à importante participação desses religiosos nos embates.

Além dos clérigos, a elite brasileira também participou da revolução. Isso porque, eles acreditavam que a presença portuguesa no Brasil estivesse prejudicando o comércio nacional e internacional. Igualmente, os participantes defendiam o fim dos altos impostos, o direito à liberdade de expressão, a proclamação de uma república no Brasil e o fim da interferência portuguesa. 

A Revolução Pernambucana: Causas

No ano de 1808, devido à quebra do Bloqueio Continental por parte de Portugal, a família real portuguesa foge para o Brasil. Porém, a presença desses nobres no país aumentava consideravelmente os gastos do governo.

Dessa maneira, para equilibrar as contas públicas, diversos impostos altíssimos foram criados e passaram a ser cobrados da população, o que revoltou especialmente os pernambucanos.

Pernambuco já enfrentava uma grave crise econômica devido à diminuição dos lucros com a exportação dos produtos cultivados em suas terras.

Além de agravar a crise econômica, o governo de Dom João VI desagradava a elite também porque aumentou a presença de portugueses nos postos de comando e nas chefias das tropas militares. Com isso, a elite se sentiu colocada em segundo plano: os brasileiros perdiam o poder em muitos cargos importantes.

A Revolução Pernambucana: Conflitos

Dessa forma, os revoltosos planejam a revolução e a colocam em prática ocupando a cidade de Recife. Além disso, eles prendem e depõem o governador do estado,  Caetano Montenegro, que era português.

Assim, os revoltosos instalam um governo provisório e proclamam a República.

A Revolução Pernambucana: Desfecho

Receoso das consequências das ações dos manifestantes, D. João VI ordena um contra-ataque.

Assim, o final da revolta aconteceu em maio de 1817. Muitos participantes da revolta foram executados sob a acusação de crime de lesa majestade. Outros foram mortos por esquartejamento, enforcamento ou fuzilamento.

Porém, apesar da derrota, a Revolução Pernambucana foi o único movimento que conquistou o poder mesmo de um estado por três meses.