A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana foi uma importante revolta não pelo seu próprio desfecho, que não foi bem sucedido, mas pelas consequências que ela geraria na Revolução de 1930 e no fim da República Velha.
Assim, a revolta é cobrada por uma série de questões de história do Brasil, principalmente nas provas de vestibulares e nas provas de concursos da PM.
Para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo com tudo aquilo que você precisa saber sobre esse acontecimento!
A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana foi o primeiro movimento tenentista. A revolta tinha como objetivo combater a República Velha e instaurar uma nova forma se governo. O movimento é também conhecido simplesmente como Revolta dos 18 do Forte.
O principal objetivo dos jovens tenentistas era derrubar o governo e manifestar a sua insatisfação com os resultados das eleições presidenciais.
Em 1921, durante o processo eleitoral, o jornal Correio da Manhã publicou cartas do candidato Artur Bernardes, de Minas Gerais, com uma série de ofensas ao Marechal Hermes da Fonseca, ex-presidente. Artur negou a autoria das cartas, porém os militares se sentiram profundamente ofendidos com os insultos.
No dia 1 de março de 1922, Artur Bernardes venceu as eleições para presidente. Os militares, porém, ficaram insatisfeitos com os resultados e promoveram uma diversidade de contestações e manifestações. Sendo assim, o exército nacional foi chamado para combater e silenciar os rebeldes em todos os estados brasileiros.
A repressão do governo federal levou parte dos militares, principalmente aqueles de baixa patente, à realizarem uma série de ações planejando a construção da Revolta dos 18 do Forte.
A preparação da revolta se consolida, finalmente, no dia 4 de julho de 1922, véspera do motim. Os principais líderes da revolta eram Euclides Hermes da Fonseca e o tenente Siqueira Campos.
Inicialmente, a revolta ocorreria com a participação dos militares do Rio de Janeiro e também de alguns outros estados do Brasil. No entanto, o governo federal acabou descobrindo a intenção dos revoltosos e reprimiu as acoes antes que elas pudessem acontecer em uma série de estados. Somente no Forte de Copacabana é que ela pode se desenrolar.
Em 5 de julho do mesmo ano, o governo mandou bombardear o Forte. Na sequência, o ministro da guerra fez uma ligação para Siqueira Campos e Euclides Hermes da Fonseca pedindo que esses e seus militares se rendessem. No forte se encontravam reunidos 301 militares. 272 se renderam.
Euclides saiu do forte para negociar com o ministro da Guerra e foi imediatamente preso. Assim, o plano inicial, o de bombardear a cidade, teve que ser mudado: os militares decidiram sair marchando pela avenida Atlântica e alguns dos membros que restaram abandonam a revolta. Somente 18 restaram.
O movimento não foi bem sucedido. Alguns dos membros foram mortos e Siqueira Campos foi ferido.