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A dominação Belga sobre o Congo: um resumo

O domínio do rei Leopoldo II

A dominação Belga sobre o Congo: tudo para as suas provas

A dominação Belga sobre o Congo é considerada a colonização mais violenta de todo o século XX. O rei Leopoldo II foi responsável por cometer uma série de atrocidades na região.

O assunto é extremamente cobrado em provas de história, mas principalmente nos vestibulares, com um destaque para as questões de segunda fase.

Assim, é recomendável que você domine as principais características da colonização belga sobre o Congo.

A dominação Belga sobre o Congo: Introdução

A dominação Belga sobre as terras do Congo, no continente africano, teve início no século XIX, mais especificamente no ano de 1885, com a transformação do território congolês em propriedade do rei belga Leopoldo II, durante a Conferência de Berlim.

Em 1908, a região recebe o nome de Congo Belga para a região. Vale ressaltar que a região passou a ser considerada parte da Bélgica somente após forte pressão internacional para que o rei Leopoldo II abdicasse das terras que ainda estavam em sua posse particular.

A dominação Belga sobre o Congo: Violência

Durante o período de dominação Belga, o Congo viveu os maiores horrores de toda a história da colonização contemporânea. Alguns historiadores afirmam que a colonização belga sobre a região tenha sido a colonização mais violenta de todo o século.

Em pouco tempo, o Congo havia se tornado uma das principais fontes de borrachada, de diamantes e de marfim para toda a Europa. Assim, para potencializar seus livros, o governo belga estabeleceu o uso de métodos brutais de trabalho e a violação dos direitos humanos.

Podemos destacar, por exemplo, a prática de mutilação de membros dos escravos por insatisfação dos senhores. A atitude fazia com que homens e mulheres se tornassem impossibilitados de trabalhar, o que era um motivo que poderia levar à execução.

A independência do Congo Belga

Na década de 1950, a população do Congo aderiu ao discurso nacionalista , em que lideranças locais exigiam o fim do domínio Belga sobre os territórios.

Em 1955, a associação Abako, que lutava pela independência, se tornou um  forte partido político e contribui para difundir o discurso nacionalista por todo o país. Posteriormente, no ano de 1958, ocorreu o chamado Congresso Pan-Africano, que fortaleceu as lideranças nacionais da região e destacou o nome de Patrice Lumumba.

Com a intensificação e radicalização das manifestações pela independência, em 1959, o Reino Belga reconheceu a independência do Congo. Um ano depois, em 1960, a região seria oficialmente reconhecida como o Estado Livre do Congo, que teve como primeiro presidente Joseph Kasavubu e Lumumba como cargo de primeiro-ministro.

O Congo na Atualidade

No entanto, em 1964, o país foi governo por Moisés Tshombe, que assumiu o poder através de uma intervenção da ONU (Organização das Nações Unidas). Assim, o Congo passou a viver um período de ditadura. O nome do Estado foi alterado para República do Zaire e assim permaneceu até a morte do ditador, em 1997.

Atualmente, o país é democrático, mas enfrenta conflitos oriundos do período de colonização e ditadura.