O Ministério da Defesa acaba de informar que nada menos que 73.242 militares das Forças Armadas receberam de forma indevida o auxílio emergencial de R$600. De acordo com informações da pasta, receberam o benefício os militares ativos, inativos, de carreira e temporários, pensionistas, dependentes e anistiados.
Em nota, o Ministério informou que os comandos da Aeronáutica, Marinha e Exército já abriram processo para investigar a participação de cada um de seus integrante em possíveis irregularidades. Além disso, o texto diz que os valores deverão ser devolvidos ao Governo.
“Os Ministérios da Defesa (MD) e da Cidadania (MC) informam que, dos quase 1,8 milhão de CPFs constantes da base de dados do MD, 4,17% (73.242) receberam o auxílio emergencial concedido pelo Governo Federal. Isso inclui militares (ativos e inativos, de carreira e temporários), pensionistas, dependentes e anistiados. Assim que o Ministério da Defesa e o Ministério da Cidadania fizeram o cruzamento de dados e identificaram a possibilidade de eventuais recebimentos indevidos, os Comandos das Forças Armadas foram acionados para apurar possíveis irregularidades”, diz a nota a Defesa.
“Havendo indícios de práticas de atos ilícitos, os Ministérios da Defesa e da Cidadania adotarão todas as medidas cabíveis, mantendo sempre o compromisso com a transparência”, conclui a nota da Defesa.
Uma parte da nota diz que parte dos que receberam o auxílio emergencial de forma indevida está registrada no Cadastro Único ou recebe Bolsa Família.
O valor terá que ser devolvido de forma voluntária, através de pagamento via Guia de Recolhimento da União (GRU). Além disso, poderá ser feito um pedido de estorno do crédito bancário.
O militar que não devolver os recursos vai ser inscrito na Dívida Ativa da União e será cobrado de maneira compulsória.
O projeto altera uma lei de 1993, que trata da organização da assistência social no país. De acordo com o texto, durante o período de três meses será concedido auxílio emergencial de R$ 600 ao trabalhador que cumpra, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
O auxílio vai ser cortado caso aconteça o descumprimento dos requisitos acima. O texto também deixa claro que o trabalhador deve exercer atividade na condição de:
Desde já, a proposta estabelece que apenas duas pessoas da mesma família poderão receber cumulativamente o auxílio emergencial e o benefício do Bolsa Família, podendo ser substituído temporariamente o benefício do Bolsa Família pelo auxílio emergencial, caso o valor da ajuda seja mais vantajosa para o beneficiário. A trabalhadora informa, chefe de família, vai receber R$ 1.200.
Os trabalhadores poderão solicitar o auxílio emergencial de R$600 das seguintes formas:
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