O novo auxílio emergencial deve atender mais de 40 milhões de pessoas. O número é um pouco maior que o divulgado no último dia 4 pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Porém, a quantidade de beneficiados deste novo ciclo, será menor que do ano de 2020, que atingiu a marca de 67 milhões de beneficiários.
Os beneficiários do programa de distribuição de renda Bolsa Família estão inclusos nesta rodada de pagamentos. O restante das pessoas serão as que passaram pela seleção do banco de dados e representam o grupo de brasileiros que estão nas camadas mais baixa da pobreza.
Supostamente, o valor para as novas parcelas estão entre R$ 200 e R$ 250 por beneficiário – sem dobramento do valor para as mães solteiras.
O Ministério da Economia afirmou que o programa pode durar três ou quatro meses, o que representaria R$ 8 bilhões e R$ 12,5 bilhões por mês do calculo de R$ 24 bilhões a R$ 50 bilhões que está disponível para este novo ciclo. Diferente do ano passado que o gasto foi de R$ 322 bilhões.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que existe a possibilidade do governo federal realizar uma nova prorrogação do auxílio emergencial, benefício concedido em 2020 aos trabalhadores informais que foram afetados pela pandemia do coronavírus.
“Eu acho que vai ter uma prorrogação. Você pode ver: foram cinco meses de R$ 600 e quatro de R$ 300. O endividamento chegou na casa de R$ 300 bilhões. Isso tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal”, informou o presidente durante entrevista à TV Band.
O presidente voltou a tocar no assunto do endividamento do benefício e disse que é necessário se preocupar com o gasto público. O auxílio emergencial beneficiou um total de 68 milhões de brasileiros em 2020, gerando um gasto de mais R$ 300 bilhões.
“Tem que fazer com responsabilidade. Se você não fizer com responsabilidade, você acaba tendo a desconfiança do mercado, aumenta o dólar e impacta no preço do combustível. Vira uma bola de neve“, declarou.
Para compensar o fim do auxílio emergencial, a equipe econômica do governo analisa a criação do Benefício de Inclusão Produtiva. O projeto prevê a liberação do pagamento no valor de R$ 200 durante três meses para 30 milhões de brasileiros que não possuem carteira assinada e não são beneficiários do Bolsa Família.