A transição da infância para a adolescência é marcada pelo surgimento de várias dúvidas, ansiedades, sentimentos novos, muitas vezes acompanhados por transformações no comportamento dos jovens.
A maioria dos pais classificam essa fase da vida dos filhos como difícil e desafiadora, afinal muitos deles começam a respondê-los e agir de maneira “rebelde”.
Segundo a orientadora pedagógica, Mabel Cymbaluk do Colégio Marista Paranaense, a construção da identidade dos adolescentes acaba muitas vezes pegando a família desprevenida.
“Até uma determinada fase, a criança faz o que é pedido sem questionar muito. Mas ela vai adquirindo conhecimentos, conquistando o seu espaço e isso nem sempre está de acordo com as expectativas dos pais. Aquela criança passa a questionar, a se impor como pessoa e isso pode gerar uma crise nos lares”, afirma Cymbaluk.
Nessa fase da vida, o comportamento dos adolescentes é influenciado pelas mudanças físicas, psicológicas e sociais e a maneira que os pais e responsáveis lidam com esse processo.
Por isso, essa fase pode ser determinante para como os filhos reagem a suas dúvidas e diversas inseguranças.
Desse modo, a orientadora pedagógica Mabel Cymbaluk separou quatro dicas para orientar as famílias e orientá-las a fazer essa mudança de maneira natural e saudável.
Veja abaixo quatro dicas para ajudar na transição da infância para a adolescência, elencadas pela pedagoga Mabel Cymbaluk.
Ao estimular a criança a ter responsabilidade, crescer e assumir novas condutas acaba tornando-se mais natural, fazendo o jovem perceber que é capaz de fazer sozinha.
Para isso, os pais e responsáveis devem deixar que os filhos façam dentro de casa tarefas adequadas para suas idades.
O cotidiano escolar também corrobora com o processo de amadurecimento, realizando atividades com desafios que incentivam a superação de dificuldades. Dessa maneira, as crianças transitam melhor pelas diferentes fases de seu desenvolvimento.
Geralmente os adultos até escutam as crianças, mas sem dar a atenção correta, com acolhimento. Ao escutar ativamente, os mais velhos demonstram interesse em entender o que o jovem está passando e isso
Vale ressaltar a importância de falar sobre os sentimentos com os pré-adolescentes e adolescentes.
É primordial entender o momento atual e as necessidades que as crianças estão passando atualmente.
Não faz diferença realizar comparações com o passado e tentar colocar na cabeça do adolescente que na sua época era diferente, ou que na idade dele você possui muito mais responsabilidade.
Coloque regras na sua casa com afeto e não tire do adolescente a possibilidade de expressar-se. As palavras de ordem são paciência, diálogo e acolhida.
Essa fase dos jovens exige conversa e acolhimento, assim como limites muito bem estabelecidos, o segredo é manter o equilíbrio.
Os pais e responsáveis precisam impor limites, mas mantendo o diálogo, e deixando claro o que pode ser negociado e o que não é.
É muito comum os pais cobrarem que os filhos tenham o hábito da leitura, em contrapartida não tem livros em casa e nem costumam eles mesmo exercitar esse hábito.
Os jovens de modo geral aprendem mais com o que percebem de suas famílias e convívio escolar do que com a permissão excessiva ou com os grandes discursos unilaterais, recheados de “nãos”.
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