Neste domingo, dia 18 de abril, é celebrado o Dia Nacional do Livro Infantil. A escolha da data se deu em homenagem ao dia de nascimento do escritor Monteiro Lobato (1882 – 1948). Ele é uma das figuras mais importantes da literatura infantil no Brasil, sendo considerado pioneiro desse gênero literário no país. Assim, esse dia celebra o trabalho do autor e suas obras voltadas para o público infantil.
Além disso, o 18 de abril é importante também para celebrar os diversos autores e autoras desse gênero literário e para fomentar a leitura entre as crianças. A data é também um lembrete para discutir a importância da literatura infantil na cultura brasileira. Pensando nisso, selecionamos algumas obras brasileiras cruciais para as crianças. Confira abaixo!
1. Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato
Em primeiro lugar, apresentamos uma das obras mais importantes de Monteiro Lobato, o homenageado do dia. O livro Reinações de Narizinho foi o primeiro da série de livros do Sítio do Picapau Amarelo e reúne, ao todo, onze histórias que o escritor começou a elaborar em 1920. Desse modo, é nessa obra que surgem personagens clássicas da literatura de Lobato. Entre elas: Narizinho, Pedrinho, o Visconde, Rabicó, Tia Nastácia, e a boneca de pano Emília.
2. Lili, a rainha das escolhas, de Elisa Lucinda
Nossa segunda dica é uma obra da escritora contemporânea Elisa Lucinda. Lili, a rainha das escolhas é uma obra mais recente, lançada em 2013 e traz como personagem principal uma garota chamada Lili, que expõe as suas ideias em um mundo cheio de escolhas. A obra é narrada pela própria Lili que já inicia esclarecendo que dúvida não é o seu ofício, mas sim o seu princípio. É assim, que a autora usa a metáfora da personagem para falar de liberdade para as crianças.
3. A Mulher que matou os peixes, de Clarice Lispector
Por fim, trazemos um livro infantil de Clarice Lispector, de 1968: A mulher que matou os peixes. Esse livro é uma ótima opção para falar sobre perda com crianças. Nessa obra, a autora traz uma personagem franca que se confunde com a própria autora. Após matar os peixes dos filhos sem querer, ela confessa o acidente e pede perdão às crianças contando com sensibilidade sobre vários animais e falando de perda de uma maneira muito simples, honesta e delicada.
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