Em entrevista à CNN Brasil, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou que o governo federal estuda realizar uma segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) para o ano de 2025.
“A gente pensa em fazer um concurso unificado no ano que vem. Até o início de julho a gente deve autorizar novas vagas. Já anunciamos no Meio Ambiente, por exemplo. Precisamos avaliar se os ministérios e áreas contemplados vão querer fazer a prova unificada ou não. Eles querendo a gente pode repetir a prova unificada”, afirmou a ministra.
Ainda, de acordo com a ministra, a ideia é transformar o CNU em um novo modelo de entrada no setor público federal.
A expectativa do MGI é que ainda neste mês de julho sejam anunciadas as vagas para os órgãos federais. Os ministérios e suas respectivas áreas tiveram até o dia 31 de maio para encaminhar pedidos de edital.
Entre os possíveis órgãos que poderão ter vagas no próximo CNU estão o IBAMA e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
Na visão da ministra, a primeira edição do Concurso Nacional Unificado foi um sucesso.
Para ela, o grande número de inscritos e a facilidade de acesso do CNU são um marco na gestão pública federal.
“Realmente foi um grande sucesso conseguir ser o mais amplo possível, justamente pela facilidade que as pessoas terão de fazer provas mais próxima de suas residências”, informou.
Foram recebidas mais de 2,1 milhões de candidatos ao CNU, tornando-o maior processo seletivo público da história do Brasil.
Os candidatos estão em 5.555 dos 5.570 municípios do país, ou 99,7% do total.
As provas serão aplicadas em 220 cidades, nas 27 Unidades da Federação, no dia 18 de agosto, após o adiamento causado pelas enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul.
“Um dos grandes objetivos era conseguir que as pessoas pudessem não só se inscrever com facilidade, mas realizar a prova próximo de casa. Nesse formato, 94% da população apta a fazer o concurso terá uma cidade a menos de 100 quilômetros de distância para fazer a prova. Isso talvez reflita o fato de a gente ter gente praticamente do Brasil todo, como a gente gostaria”, afirma a ministra.
Proposto pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, o Concurso Nacional Unificado, apelidado de ENEM dos concursos, foi lançando em setembro de 2023 e consiste, basicamente, em uma seleção onde os candidatos podem se inscrever e concorrer a diferentes vagas pagando apenas uma única taxa de inscrição.
A seleção unificada ainda tem como diferencial o modo de aplicação das provas. De acordo com o Governo Federal, o exame será aplicado a nível nacional, em 220 cidades, seguindo moldes parecidos ao do ENEM, por isso o nome.
O principal objetivo do Concurso Nacional Unificado é centralizar os diferentes concursos autorizados neste ano e agilizar o processo de seleção dos novos servidores em diferentes órgãos e entidades do governo federal.
O governo ainda pontua outros objetivos importantes do ENEM dos concursos:
O CNU oferta mais de 6 mil vagas em 21 órgãos e ministérios, como o IBGE e o MGI.
Ao todo são oito editais, um para cada bloco temático do certame. A página dos editais já está disponível para consulta dos candidatos. Clique aqui para acessar.
Lembrando que a Fundação Cesgranrio será a banca responsável pela organização e aplicação das provas de todo o certame.
Serão oferecidas 6.640 vagas para 21 órgãos e ministérios que compõe o poder público federal.
As vagas foram divididas em oito blocos temáticos, confira: