Concurso INSS 2015: expectativa aumenta para 4.730 vagas

Anunciado em 2014, o concurso com 4.730 vagas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) depende apenas da autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para que possa ser
realizado. O processo de autorização do concurso dentro do Ministério ganhou dois “empurrõezinhos” vindos da Câmara dos Deputados.

Na semana passada, a Câmara se reuniu para tratar sobre o INSS. Na reunião, foram tratados diversos temas com relação à Previdência Social; a realização de um novo concurso para o INSS foi também debatida.
Além disso, o deputado Chico Alencar (PSOL/RJ) ainda aguarda a resposta do “requerimento de informação”, enviado para o MPOG no final de março. No documento, o congressista pressiona o órgão para autorizar logo o concurso do INSS, questionando quando o processo seletivo precisa ser autorizado e quantas vagas poderão ser abertas. O MPOG tem até 27 de abril para responder a esse pedido.
A justificativa de Alencar para a ação foi a grande defasagem de funcionários pela qual passa o INSS neste momento. “Tal déficit de recursos humanos é apontado por auditoria realizada peloTribunal de Contas da União (TCU), que informou que o INSS poderá entrar emcolapso devido ao grande número de aposentadorias previstas”, afirma o documento.
A situação atual do processo seletivo no Ministério é de espera. O único entrave para a liberação do aval é a aprovação do Orçamento 2015 que ainda não ocorreu e está prevista para a noite desta terça-feira (17).
Tudo indica que após a aprovação do Orçamento, o MPOG não demorará para começar a autorizar novos processos seletivos, entre eles o do INSS. Isto porque o instituto sofre com alta defasagem de pessoal, o que pode comprometer os serviços prestados à população.

De acordo com relatório feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU), 18.420 servidores terão preenchido as condições de aposentadoria até 2017. A maior parte desses profissionais pertence à área administrativa do seguro social, ou seja, são trabalhadores que exercem as funções de técnico e analista.

No documento foi apontado que “a manutenção desse índice elevado de servidores aptos a aposentarem-se submete o INSS a um risco de colapso no atendimento a seus beneficiários e segurados, no caso de um grande número desses segurados optarem pela aposentadoria em um curto espaço de tempo, em decorrência de mudanças legais ou decisões judiciais ‘erga omnes’ que alterem a forma de cálculo da GDASS [Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social] para os inativos. Se a autarquia encontra dificuldade para atingir as metas estabelecidas com o atual quadro de servidores, este quadro seria agravado caso se perdesse um quarto de sua força de trabalho, considerando o tempo necessário para contratar novos servidores”.

Diante desse cenário, a falta de funcionários poderá comprometer a eficiência na análise e concessão dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social (RGPS) ou, ainda, facilitar cadastros irregulares para a liberação de benefícios.

As informações são do Jc Concursos

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